A Serra da Mantiqueira
nasce a partir da epirogênese, resultado dos movimentos das placas tectônicas,
e faz parte dos escudos cristalinos, assim a serra é formada principalmente por
rochas magmáticas intrusivas e metamórficas. Devida a alta declividade, os
solos da serra são litólicos, com horizontes simples, um solo “fino” em contato
com a rocha matriz, resultado do ângulo e do escoamento da água, que também
cria diversos cursos d’água importantes para essa região.
Com a diminuição da declividade, o relevo mais plano permite o aprofundamento dos solos, permitindo também a desenvolvimento de outros tipos de flora.
A floresta ombrófila mista é a flora característica dessa região por conta do clima quente e úmido, sem períodos longos de seca. Assim essa característica natural tem uma extrema importância para o clima e o regime de chuvas, já que fornece água para parte da região sudeste e abriga remanescentes da floresta atlântica, que por sua parte, por meio da transpiração, contribui para os regimes de chuva.
É composta de sienito nefelínico altamente alcalino. Trata-se de um tipo de rocha que é facilmente erodida e por esta razão é incomum em grandes altitudes. Acredita-se que seja a montanha mais alta do mundo, no tipo de rocha em todo o continente americano e possivelmente no mundo.
Sienito
nefelínico (também nefelina sienito) é uma rocha plutônica de composição
félsica que é constituída principalmente por feldspato alcalino, nefelina,
clinopiroxênio (±), anfibólio (±) e biotita (±). É classificado com uma rocha
alcalina típica conforme suas composições química e mineralógica. (Esta rocha
forma corpos intrusivos. É uma importante matéria-prima de rocha ornamental.
É um complexo rochoso com aproximadamente seis quilômetros de comprimento onde há quatro grandes picos. Esse braço da Mantiqueira segue em direção ao Vale do Paraíba, formando uma cadeia de imensos monólitos e escarpas.
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