Lorenzo
conheceu a Serra Fina em 1993 e passou a frequentá-la assiduamente, em especial
depois que lá passou sozinho duas semanas (periodicamente, seus amigos lhe
traziam comida). Lorenzo diz que a região tem mais de uma dúzia picos acima de
2.600m. Desconfiado sobre a altitude oficial do mais alto deles, passou a
cogitar num projeto de medição que resolvesse a questão.
Naquele ano, o hoje geógrafo Lorenzo Giuliano Bagini, na época ainda estudante de graduação da Universidade de São Paulo (USP), que também era montanhista e conhecia a região, suspeitou que a Pedra da Mina pudesse ser mais alta do que o Itatiaia.
Em janeiro de 2000 com patrocínio de uma empresa de Geotecnologia o estudante chegou ao topo da montanha de helicóptero.
Utilizando um de GPS profissional de altíssima precisão fixado no pilar da USP e outro no topo da montanha, obteve- se a altitude de 2797m.
Uma outra expedição foi realizada até o cume do Itatiaia com o mesmo propósito e as novas medições comprovaram que ele tem 2789m, oito a menos que a Pedra da Mina.
De acordo com as leis
federais brasileiras, nenhum dado geográfico pode ser oficialmente aceito no
país se não for publicado pelo IBGE. Embora a expedição da USP tivesse total
credibilidade e não se duvidasse da precisão da sua medida, o IBGE está
legalmente impedido de aceitar ou reconhecer quaisquer dados geográficos que
não os seus próprios. Além disto, o IBGE usa parâmetros de
georreferenciamento diferentes dos da USP.
A Pedra da Mina com 2798,39
m, e o pico das Agulhas Negras 2791,55 m - diferença de
6,84 m.
Os novos dados foram publicados em fevereiro de 2016.
link: ( Projeto Pontos culminantes do Brasil ) |