Acidentes aéreos ocorridos na Serra Fina (MG,SP,RJ)
1996, 29 Agosto. Embraer EMB-110 "Bandeirante"
O avião Bandeirantes colidiu-se contra o Pico Cabeça de Touro, na Serra da Mantiqueira em (Queluz- SP) por volta de 9:30 da manhã de sexta-feira do dia 30 agosto. Com o impacto a aeronave explodiu. No momento do acidente a aeronave fazia um voo de treinamento operando visualmente, com oito pessoas a bordo.
O local da queda é de mata fechada, acima de 2.600 metros de altitude.
Equipes de resgate da Aeronáutica encontraram pela manhã de domingo (01/10/96) os destroços do avião Bandeirante foram encontrados. Não ouve sobreviventes.
A previsão da Aeronáutica era de que o resgate dos corpos levaria todo o dia.
Obs* O resgate dos corpos duraram por uma semana, 06 foram encontrados no domingo e outros 02 durante a semana que se estenderam as buscas.
No Boletim de ocorrência lavrado em Queluz, consta como Pico dos Três Estados, pois a aeronáutica considera o conjunto de montanhas, antigamente as cartas traziam o nome de Pico das Três Divisas.
Para os montanhistas que por lá passaram é conhecido como (Cabeça de Touro)
Destroços do Embraer EMB-110 "Bandeirante"
2000, 05 de Janeiro. Avião monomotor
Cinco pessoas morreram na queda de um avião monomotor em uma região de serra em Queluz.
O avião, de fabricação norte-americana e prefixo PT-KMB, caiu após colidir com o (Pico São João Batista), conhecido por muitos como morro do avião, próximo à Pedra da Mina.
A aeronave decolou às 10h30 do campo de Marte, em São Paulo, e deveria chegar às 11h55 em Juiz de Fora (MG) transportando os empresários Ettore José Della Santa, Paulo Roberto Ragazzo e Leosir Fredo e uma quinta pessoa do sexo feminino.
A viagem teria sido motivada por um convite da prefeitura da cidade mineira para que os sócios Della Santa e Fredo a conhecessem e estudassem a possibilidade de construir um cemitério no município.
As buscas começaram às 6h30 do dia 06/01/2000 e a fuselagem da aeronave foi encontrada às 6h55. Uma equipe do Serac-4 (Serviço Regional de Aviação Civil) esteve ontem no pico para investigar o acidente, mas não conseguiu chegar porque o tempo estava ruim.
A Escola de Especialistas da Aeronáutica, de Guaratinguetá, também mandou um grupo, que passou todo o dia de ontem fazendo uma clareira para que o helicóptero pudesse pousar e resgatar os corpos, que estavam presos nas ferragens e foram avistados por volta das 13h de ontem. O Serac-4 informou que os soldados tiveram de descer por cordas, fazendo rapel. Foram necessários dois dias para resgatarem todos corpos devido ao mau tempo.
A Polícia Civil de Queluz instaurou o inquérito para apurar as causas do acidente.
* Eu corrigi as matérias abaixo veiculadas na mídia, totalmente erradas
quanto a localização e detalhes do resgate das vítimas entre outras discrepâncias.
