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Ascensões na Serra Fina pelo CAP.

 

Os "quatro sem juízo" que desbravaram a Serra Fina

Físico neozelandês Peter Barry conta como foi abrir a trilha mais desafiadora do país.



Se nos tempos atuais a Serra Fina pode ser feita em três, quatro dias por montanhistas ou ainda em 11horas por corredores de montanha, não custa lembrar que o percurso que hoje é percorrido em quatro dias só foi demarcado em período relativamente recente, ao longo de 12 anos  de 1971 a 1983 de esforço de quatro homens que o último remanescente, Peter Barry, definia como "os quatro sem juízo": além dele, o alemão Adalbert Kolpatzik, o mineiro Galba Athayde e o polonês Michel Bogdanowicz, (já falecido).



"Achávamos estranho que, mesmo sendo tão visível, tanto de Itatiaia quanto do Vale do Paraíba, não houvesse exploração naquelas montanhas àquela época", lembrou Barry, "Foram 14 saídas feitas em feriados prolongados até completarmos a travessia", lembrou o físico neozelandês Barry, 80, em palestra realizada em 24 de agosto para homenagear o colega de 40 anos de empreitadas, no CAP (Clube Alpino Paulista). Não custa recordar a quem nunca viveu o mundo sem celular que na época não havia GPS, Google Maps nem nada semelhante. Na verdade, nem mapas da região estavam disponíveis. "Quando completamos a travessia de todo o alto da Serra Fina, tivemos que marcar tudo de novo, porque havíamos aberto o caminho a facão, e ao longo daquele tempo ele já havia se fechado outra vez", explicou Barry.












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