8 de
Julho de 1955.
(Por Felix
Conrad Hacker)
Henning Bobrik, o idealizador da expedição à Serra
Fina, relatou que a majestosa vista proporcionada pela mesma, a visão da
Serra Fina magnetizava as atenções dos montanhistas, muitos deles legítimos Bergwanderer (caminhantes
das montanhas), no melhor estilo alpino que estes imigrantes tentavam
reproduzir aqui nos trópicos.
A partir de viagens de aproximação feitas às
fazendas que ficavam nos contrafortes e
bordas da Serra, a face norte mostrou-se a melhor opção para o acesso ao
interior da montanha mais proeminente, a Pedra da Mina.
O senhor José Dias, proprietário das terras
escolhidas para o início da incursão à Serra Fina, adotou a ideia e tomou parte
da empreitada juntando ao grupo mateiros experimentados que emprestavam sua
habilidade e força como carregadores da expedição.
O grupo foi formado por quatro imigrantes alemães que eram alpinistas, chamados: Henning
Bobrik, Gunther Engels, Felix Bernhard Hacker e Theodor Reimar Hacker, José
Dias proprietário das terras e mais três mateiros – José Vidal, Geraldo
Américo e Sebastião Pedro, com um cão chamado Bilu. Alcançando o cume em
08 de julho de 1955 deixando registrado em uma tampa de panela que fora
encontrada anos depois.
A primeira exploração da
região foi documentada em 1955. Avistaram o pico da Pedra da Mina a
partir do Parque Nacional de Itatiaia e decidiram conquistar aquele cume. Numa
das propriedades rurais mineiras encontraram o fazendeiro José Dias, que
integrou a expedição com outros três mateiros – José Vidal, Geraldo Américo e
Sebastião Pedro, com um cão chamado Bilu. Depois de quatro dias, conseguiram
atingir o pico, levando outros quatro dias para regressar.
foto: Documentário A Serra Esquecida. |
foto: Felix Conrad Hacker (Além do cão Milu) |
foto: Felix Conrad Hacker |